Elena & Vitaly Vasilieva

*

*Os teus seios*

*

*Cerro olhos pra não ver,*

*e mãos pra não apalpar,*

*e bocas pra não chupar*

*teus seios.*

*Desejo beber teu leite,*

*azeite de oliva branca,*

*e provar com minha língua*

*o macio do teu peito.*

*E se em inútil trabalho*

*se afasta a blusa de mim,*

*eu, por inúmeros meios,*

*cerro olhos para ver*

*e bocas para chupar*

*teus seios.*

*

Um agradecimento especial a J-P.M.

pelo seu contributo

Janosch Simon

*

“Maria ficou a ver Sofia fechar os olhos

e recostar a cabeça no canapé,

abrindo os braços e as pernas para a entrega.

Deixou-a deliciar-se com aqueles instantes

sem saber quando Maria iria atacar.”

*

Excerto do livro "As Fantasias de um Homem"

JÖRG BLANKE

*

*Atiças em mim um fogo intenso.*

*Lembranças suaves dizem-me o que fazer.*

*Solto minhas fantasias guardadas em segredo.*

*Forço a lembrança do meu afecto;*

*Carícias, que vão e voltam,*

*Beijos e toques que se trocam.*

*Sensações que à pele afloram;*

*Lábios quentes que se colam.*

*Seios que me chamam irados,*

*Anseiam por ser tocados.*

*Corpos apertados,*

*Juntos, um no outro entrelaçados;*

*Tuas doces palavras ao meu ouvido...*

*E o prazer que irrompe,*

*Num desatino...*

*Sensações ao vento.*

*Sentimentos...*

*Sinto-me livre e pujante nesse momento*

*

Um agradecimento especial a J-P.M.

pelo seu contributo

Dominique Lefort

*

"A cumplicidade entre as duas era tão grande

que qualquer uma adivinhava

as atitudes e reacções da outra,

embora Maria a surpreendesse de vez em quando."

*

Excerto do livro "As Fantasias de um Homem"

Mircea Bezergheanu

*

"Miguel estava ansioso,

tudo corria tão lentamente

que ele quase enlouquecia.

Havia chegado o momento

em que a fogueira ardia...

devorando à sua volta,

consumindo."

*

Excerto do livro "As Fantasias de um Homem"

Dominique Lefort

*

"E aos poucos concentrou-se bem no cimo,

começando por saborear

levemente aquela maravilha...

toda nua, viva,

como ela adorava."

*

Excerto do livro "As Fantasias de um Homem"

Dominique Lefort
*
*Alguns dedos elevam-te,*
*sublinham-te,*
*sublimando-me para o etéreo gosto de conjugares comigo.*
*São vários dedos em altura, *
*mas só um em espessura, delgado e cónico,*
*associado a um outro de forma especular;*
*ambos estão encimados por uma pele moldada em traços mágicos,*
*permissível à penetração dos teus pés-feiticeiros; *
*quando com tais dedos exprimes o teu andar,*
*distribuis por algumas curvas subtis do teu corpo vestígios viçosos,*
*apresentas encantos intensos*
*e recordo como adoro fluir em ti.*
*
Um agradecimento especial a P.C.D.
pelo seu contributo